Só há duas opções nesta vida: se resignar ou se indignar. E eu não vou me resignar nunca.
Em meados de 2016, nasceu na Universidade de Brasília (UnB) um pequeno grupo de estudos voltado a compreender e analisar os desafios que uma sociedade tecnológica e hiperconectada impunha ao direito. Seus integrantes estavam determinados a contribuir ativamente para o debate público nacional, propondo soluções e atuando na construção de políticas públicas adequadas à realidade brasileira. Com apoio do Prof. Thiago Sombra, o recém-nascido LAPIN deu seus primeiros passos já no Supremo Tribunal Federal, como amicus curiae no célebre caso do bloqueio do WhatsApp, a ADPF 403 e a ADI 5527.
Esse grupo de estudantes cresceu, e, em 2018, tornou-se oficialmente um projeto de extensão, ampliando suas atividades e aprofundando seus estudos em áreas como privacidade e proteção de dados pessoais. Sob a coordenação da Profª Ana Cláudia Farranha, o LAPIN lançou-se às ruas de Brasília, promovendo debates e rodas de discussão abertas à comunidade. O Laboratório também contribuiu em projetos de lei e em audiências e consultas públicas voltadas à construção de políticas digitais. Diante de tudo isso, o projeto cumpriu sua vocação extensionista, devolvendo à sociedade o conhecimento construído na universidade. As salas de aula se tornaram um ponto de partida e não um fim em si mesmo, como defendia Anísio Teixeira.
Em 2020, com o término do projeto de extensão, o LAPIN deu início a uma nova fase de sua trajetória, tornando-se uma organização da sociedade civil, independente e sem fins lucrativos. Esse feito não seria possível sem o apoio incondicional que obtivemos em nosso percurso, e, por isso, agradecemos a todas e todos que fizeram parte de nossa história. À professora Ana Cláudia Farranha e ao professor Thiago Luís Sombra, agradecemos imensamente por acreditarem em nosso potencial e estimularem nosso crescimento e aperfeiçoamento. Também agradecemos o apoio do Decanato de Extensão (DEX) e da Faculdade de Direito (FD), que nos forneceram um chão sólido para a caminhada. Por fim, deixamos nosso muito obrigado à Universidade de Brasília, instituição pública de ensino superior de alto nível que nos proveu com as ferramentas necessárias para desenvolvermos nossas atividades.
O LAPIN, embora emancipado da UnB, mantém seus profundos laços de amizade, respeito e carinho com a Universidade, e permanece de portas abertas para dialogar e colaborar com a instituição.
Nesta nova fase, o LAPIN continuará contribuindo para a construção de uma sociedade digital mais democrática, justa e livre. Agradecemos a todos e todas que nos últimos anos se interessaram por nossas atividades e com elas se engajaram, convidando-os a continuar acompanhando nossas produções.
Com carinho,
Equipe do LAPIN